Telepatia - Personagens telep?ticos em busca de um roteiro
Personagens telepA?ticos em busca de um roteiro
20030330
Eles ficavam treinando: um deles concentrado em um copo de vinho pensando em uma imagem mental composta de sons/imagens/cheiros/toques, por exemplo, um momento íntimo.
Na sequência outro deles bebia o vinho
Le percebeu a presença daquelas pessoas de óculos escuros e sua intuição sinalizou que algo estava pra acontecer. Focalizou a câmera quando um deles levantou e foi até um dos caixas. Ao mesmo tempo Mah direcionou o microfone para o grupo que estava há algumas mesas de distância deles. Eles notaram o movimento dos dois documentaristas mas pareceram não ligar. Neste momento Le notou que o rapaz que fritava batatas parou tudo e começou a comer um hamburger. O gerente percebeu foi em sua direção, mas antes que chegasse até ele, e sem motivo aparente, todos dentro da loja ficaram em um silêncio perturbador. Durou exatos 10 segundos. Depois todos os que usavam óculos escuros saíram rapidamente. Le e Mah não entenderam o que havia acontecido, mas quando foram analisar a gravação entraram em contato com algo perturbador.
Shelp atravessou esses pensamentos dos telephs como se estivesse numa mesa de bar, e deixou uma anotação por lá: se alguém souber onde eu encontro esta música (e completou com o sentimento que a música havia deixado nele) me avise.
20030325
. . ..(algumas mensagens interceptadas por Shelp em sua busca por uma música nas vastas redes de telephs).. . . . .
. . . ..(1).. . . . ..
Na verdade a palavra sempre foi bem importante, mesmo quando ainda era grunhido.
Mas eu acredito que depois de várias décadas de bombardeio audiovisual por parte das mídias
as pessoas já estão prontas para voltar pra uma linguagem
mais direta...o nosso plano é esse, quer dizer a idéia foi do Nnomade e da Doida mas se tornou uma realidade e já é algo global...a partir de vários pontos no mundo ir contaminando
certas pessoas com esse poder e pouco a pouco uma comunicação mais direta vai surgir,
sem intermédio de máquinas, ou pelo menos sem tanta necessidade de máquinas pra
intermediar a troca de signos.
O poder para as pessoas e não para entidades sejam elas empresas, governos...
É preciso ter paciência e plantar algo
que seja uma comunicação imediata, mais conversa mesmo, só que com idéias visuais ou sonoras ou sentimentos puros, ou apenas compartilhar um sentimento!
Algo que seja transportado diretamente de mim (seja lá se for de dentro da alma, neurônio ou pura energia)
pra você.
. . . ..(2).. . . . ..
Existe esse projeto racunhado por Frantzie Urb em meados da década de oitenta...o projeto consiste em uma sala com a atmosfera carregada de uma energia que facilite a
sintonia direta e a comunicação sem palavras das pessoas em seu
interior. Uma sala com as paredes recobertas com um material que devolve para
as pessoas dentro da sala qualquer energia mental que a pessoa envie.
Uma sala de sons e imagens interiores compartilhados.
. . . ..(3).. . . . ..
O Maquina adora essas coisas, ele começou a desenvolver um aparelho pra captar todas as ligações emocionais de uma pessoa e mapear, como se fossem linhas de força formando um desenho.
Entendeu? Você vai perseguindo a pessoa: ele mora com fulano, conversou ontem com não sei quem e segue a vida dele a partir da própria cabeça dele...e vai traçando as linhas de cada pessoa com quem ele trocou energia ...se você se concentrar e tiver o poder pode mapear uma cidade inteira! É uma viagem. Depois você faz o que quiser com as informações, pode ter um sentido terapêutico, mas se vc for malvado fudeu, e isso precisa de controle, de preferência um controle coletivo o crânio também pode servir pra isso, não sei ainda como.
Essas linhas podem ser convertidas em desenhos, cores e até virar música, quer ouvir a
música que o maquina fez com as linhas que ele traçou a partir da Sshiva?
20030324
Justo naquele dia Le e Mah haviam acertado com a gerência de uma das unidades do MacDonald´s uma pesquisa de campo que eles pretendiam levar adiante.
Estudavam as conexões entre a família burguesa e os hábitos alimentares difundidos entre as crianças pelas fast-foods.
Quando os telephs entraram eles estavam em um canto da loja, com a câmera e o microfone ligados.
Conseguiram o único registro da primeira de uma série de ações planejadas para sabotar os tentáculos do capitalismo internacional.
Ele trabalhava no MacDonald´s há três meses e já estava quase ficando louco. O dinheiro era pouco, o trabalho repetitivo e insano e o cheiro constante de fritura estava até alterando o ritmo de seus sonhos. Sentia que estava gradualmente sendo submetido a uma lavagem cerebral lenta e irreversível e que um dia acordaria com vontade de virar gerente. Enfim, enlouquecia aos poucos.
Por isso se animou um pouco quando aquele bando de malucos com óculos escuros entrou normalmente na loja e ocupou algumas mesas. "Eles parecem terroristas", pensou com uma ponta de medo. "Parecem que vão explodir uma bomba a qualquer momento", continuaram seus pensamentos enquanto ele fritava batatas, seu serviço há algumas horas..."Ei rapaz! Quer um pouco de diversão?" ouviu alguém falando e respondeu um tanto confuso: - Hein?
A voz tinha um tom tão caricatural que parecia um personagem de desenho animado.
Mas quando virou não tinha ninguém falando com ele.
Olhou em volta e notou que vários dos óculos-escuros sentados olhavam em sua direção.
20030323
ressonância mórfica é um tipo de conhecimento coletivo que uma vez adquirido se espalha sem que seja necessária uma conexão física.
sobre ressonância mórfica:
http://fraude.org/matias.php?Tid=444
http://www.sheldrake.org/
20030319
O velho Frantzie havia recebido o poder ainda jovem de um desconhecido que não se preocupou em explicar para ele como usá-lo. Passou alguns meses achando que sua imaginação estava fora de controle até perceber que tudo aquilo que ele via e escutava era real e vinha de fora e não de dentro de si mesmo.
No início não deu muita importância ao fato. Vez ou outra usava o poder para conquistar garotas: pesquisava suas mentes, conhecia seus gostos, dizia as coisas certas e pronto. Com seus pais e amigos também funcionava bem, mas ele preferia não interferir nas mmentes alheias. Tinha um profundo senso de ética e aos poucos aprendeu a controlar seu poder, era capaz até de desligá-lo se quisesse, e sendo de índole pacata as vezes até esquecia por dias ou semanas o que era capaz de fazer.
Quando suas inclinações para pesquisa científica começaram a se manifestar então lembrou-se de seus dons e notou que podia usar o poder para receber as últimas informações científicas antes que as suas revistas preferidas chegasse as bancas.
Com alguma concentração ele aprendeu o caminho para algumas das mentes mais brilhantes de seu tempo e usava o poder para atualizar seus conhecimentos e também para, fazendo o caminho inverso, sugerir suas próprias idéias para pesquisadores renomados que acordavam com idéias geniais e nem desconfiavam que não eram suas. Frantzie, de longe, apenas se divertia observando isto tudo.
Longo tempo se passou assim. Aproximadamente 50 anos, quieto em seu canto, produzindo seus inventos malucos e inúteis, dialogando invisível com os talentos de outras pessoas, ampliando seus conhecimentos e se divertindo em segredo.
Mas os tempos foram mudando e ele um dia começou a perceber uma agitação na juventude.
De várias partes do mundo interceptava mensagens de jovens agitados que recém haviam adquirido o mesmo poder que ele.
Pelo que percebia estas pessoas planejavam coisas fantásticas, praticavam atos criativos de terrorismo telepático contra grandes instituições financeiras, promoviam encontros à distância onde planejavam ações conjuntas e Frantzie percebia tudo isso e permanecia quieto em seu canto.
Trancado em sua oficina lotada de seus inventos tão inúteis quanto fascinantes ele preferia como sempre ficar longe e observar tudo a distância.
Até que um dia Frantzie entrou em contato com uma dupla de pesquisadores que o fariam sair de seu casulo, ainda que de modo tímido.
Ele imediatamente percebeu o potencial de Lovna Suprematista e Borox Suprematorium para a criação de biotech resolveu ajudá-los. Debruçou-se sobre seu imenso arquivo de pesquisas e escreveu um manualzinho atualizando conceitos que já havia formulado há umas três décadas mais ou menos. Segundo suas teorias , existe todo um longo e consequente caminho na utilização de matéria orgânica para o armazenamento de informações... bem, orgânicas. Afinal que meio melhor do que um tecido vivo para guardar e transmitir informações geradas por outro tecido vivo?
20030318
No bar dos anões no centro de São Paulo um desses pequenos seres divertia-se descobrindo os segredos dos outros sem ser incomodado por ninguém nem mesmo pelos quatro telephs presentes alí, que estavam ocupados demais com outros pensamentos e nem notaram a presença do anão telepático sozinho num canto divertindo-se com as memórias e sensações alheias.
Dentro do bar em uma mesa com Borox, Lovna e K, a jovem recém telepata Y, moradora de rua mais por opção do que por necessidade real (seus pais nem sabiam onde ela estava há vários meses) era iniciada na revolução dispersa que em breve também ajudaria a fazer.
Simultâneo a isso, do lado de fora, Le passava em frente ao bar com sua câmera e seu microfone camuflados seguindo a pista daqueles que de modo inexplicável haviam gravado informações mentais alheias em sua fita miniDV. Mah, sua companheira de pesquisas videográficas documentais , tão atordoada quanto ele pela descoberta de mensagens telepáticas em sua fita, vagava não muito longe dalí, seguindo outra pista infelizmente falsa. Le reconheceu o bar dos anões conforme as indicações gravadas na fita miniDV durante o incidente naquela rede de fast-foods invadida pelos telephs há uma semana, e resolveu entrar. Antes deu um telefonema para Mah indicando sua posição e em seguida ligou o microfone e a câmera camuflada e entrou confiante naquele bar inusitado.
20030317
A história de Kon Kilar
(contribuição de Mr. Lamanna)
Kon Kilar tinha poderes sobrenaturais. Ainda bebê,
conseguiu dar vida ao seu
elefantinho de borracha Toby. Do berço ou do carrinho
de bebê, Toby, controlado
por Kon Kilar, descia por um barbante até o chão e
procurava migalhas de biscoitos
pra levar ao seu pequeno mestre.
Certo dia, no parquinho, sua mãe relaxava com um
cigarro, enquanto um casal de namoradaos,
sem perceber deixava cair um de seus cookies de
chocolate. Sem perder tempo, Toby
desceu pelo barbante atrás da preciosidade. Ao mesmo
tempo, mamãe jogava, desatenta, a
bituca perto do carrinho. Toby se confundiu e resolveu
fumar a bituca. Tossiu pra caralho. Mamãe
percebeu e, horrorizada, aos berros, transformou Toby
em centenas de pedacinhos de borracha,
esmagando-o impiedosamente com seu salto agulha.
O nenêm Kon Kilar
chorava que nem urso. Sua fisionomia fofa,
desde então, transfigurou-se tornando-se um olhar horrendo de
ódio, que nunca mudava. Uma criança maligna ganhava agora um motivo pra viver: vingança!
Aos cinco anos, Kon Kilar mata sua mãe explodindo o botijão de gás
enquanto ela cozinhava uma gostosa e nutritiva papinha de aveia para seu filhinho querido.
Kon Kilar passa a viver junto com seus avós. Logo aprendeu a controlar eles também , como fazia com seu querido e finado brinquedo Toby.
Os anos se passaram, e Kon Kilar desenvolveu tanto
seus poderes sobrenaturais que transformou
as pessoas da cidade inteira em "Tobys", uma horda de
zumbis que vivem sob seu controle. É quando
os telephs chegam à cidade de trem, estranhando
tudo. Kon Kilar, sentindo-se ameaçado pelos
poderes libertadores dos telephs, está disposto a
fazer explodir quantos botijões de gás forem
necessários para destruir os telephs.
20030310
E naquele bar no centro de São Paulo toda a história do movimento (até onde eles sabiam, ao menos) foi desvendada para a jovem Y. Recém desperta em um mundo onde era possível escutar o pensamento e o sentimento dos outros, de qualquer um. Aterrisada em um mundo onde a hiporisia não seria mais possível e a colaboração estaria ao alcance do pensamento. Até algumas horas, Y estava perdida, sem emprego, sem perspectivas, cogitando a idéia de se prostituir. E após um longo sono em um banco na calçada acordou (foi despertada) pela urgência da vida. Quando acordou Y já ouvia a todos, mas ainda não tinha entendido isso. Imediatamente ela pensou: pronto. enlouqueci. tanto fiz que consegui enlouquecer, e nem demorou. estou ouvindo tantas vozes que nenhum psicólogo agora dá jeito. Foi isto que ela pensou. E variações em torno disso: divisão, loucura, esquizofrenia. Mas quando K chegou até ela dentro daquele vagão de metrô trazendo um cartão colorido ela percebeu que não estava sozinha. Dentro do cartão, ela viu depois que K se afastou, estava ela: o momento de seu despertar. seu desespero na rua ao descobrir que as vozes não mais a abandonariam. Ela mesma em todo o seu sentimento estava gravada no cartão que K lhe havia entregue. Ficou assisitindo repetidamente à sua própria cena na rua.
O metrô parou. Borox, Lovna e K deixaram o vagão. Ela os seguiu.
20030307
Sshiva permaneceu flutuando sobre todos, quando voltou. Viu a todos que estavam espalhados por toda parte sem se verem e enxergou a sincronia de movimentos entre eles. Viu que todos os pequenos movimentos de cada membro de cada um dos grupos de telephs espalhados e desconhecidos uns para os outros encaixava-se perfeitamente nos movimentos simultâneos de outros telephs que nem conheciam formando um desenho em movimento também um gráfico dinâmico convergindo rumo a um objetivo.
20030306
Ao encontrar Lovna e Borox a reação de K foi simples. Permaneceu à distância observando e passou investigá-los. Era ela o rosto feminino que havia visto em seu delírio. Só faltava agora encontrar a música e descobrir o que significava aquele gráfico.
Não perdeu mais o rastro deles, e passou a esperar pelo melhor momento de fazer contato.
Seguiu eles, descobriu onde moravam o que faziam e planejou o momento do contato.
Descobriu os seus endereços de IP, passou a rastreá-los pela internet. Chegou a fazer um mapa de seus interesses a partir de seus hábitos pela rede.
Apesar de todas as investigações não conseguiu descobrir nenhuma ligação de Lovna e Borox com a música profunda e com a sequência de números que havia visto em seu delírio.
por entre os labirintos dos outros ele encontrou de passagem uma música, uma melodia acompanhada de uma batida forte dançante mas que sumiu logo em seguida por entre as lembranças de uma senhora católica que passou a vida inteira apaixonada pelo irmão do marido e viveu e morreu assim e teve com ele um filho e depois um fim de semana da família, onde o pai chama a atenção do filho do casal por infundada suspeita de feminilidade e talvez por isso o filho tenha de fato tornado-se um desses , a memória visual deste filho, o campo os primos mais velhos correndo atrás da bola, jogando futebol e correndo e daí para uma menina que era apaixonada por ele e ele nem via e o garoto que jogava bola e gostava dela e ela nem via, essa menina crescendo, seu primeiro beijo atrás da casa, uma viagem de avião sobre um rio largo, um rio nos estados unidos e uma grande explosão, isso no futuro talvez, em que ano estamos? e a música onde estará, ele conseguiu pensar no meio do fluxo. e começou a desenvolver o controle para poder encontrá-la.
20030305
Faziam experiências: Borox saía com o Tartex pelas ruas gravando matérias mentais interessantes vindas direto da cabeça dos passantes. De volta, entregava o cartão para Lovna que tentava ler o Tartex. A partir dos erros do cartão, aperfeiçoavam-no. Em pouco tempo tinham uma forma de armazenar e compartilhar informações mentais. E isso seria bastante útil em breve para guardar as experiências de cada teleph. E também seria útil, um dia, para confundir os inimigos que eles nem imaginavam que teriam.
Sshiva saiu da sala sentindo-se bastante perturbada. Nos últimos dias ouvia vozes, tinha visões, coisas estranhas ocorriam à sua passagem. Pessoas desconhecidas vinham falar com ela revelando-lhe detalhes íntimos de suas vidas, cães e gatos a seguiam procurando chamar sua atenção, músicas desconhecidas disparavam a tocar em sua mente. Conseguia ler textos em hebraico, apesar de nunca ter aprendido esta língua, e em japonês.
Quando ouvia a voz de alguém, sabia imediatamente como aquela pessoa estava se sentindo. Antes de entrar em qualquer ambiente sabia quantas pessoas haviam lá dentro e como estava a energia emocional do local. Isso continuou acontecendo durante vários dias e Sshiva hesitava em contar para qualquer pessoa ou buscar ajuda, pois apesar de estranhos a maioria destes acontecimentos lhe trazia uma sensação agradável. Uma sensação de que havia uma porta se abrindo e alguém ou algo convidando ela para entrar.
Mas sentia que não podia fazer nada, que o fenômeno era espontâneo e só lhe restava esperar e apreciar seus novos dons conforme eles se manifestavam.
Neste dia, após perceber que também podia captar ondas de rádio e constatar que só as rádios livres traziam uma programação minimamente interessante, saiu à rua para tomar um ar. E andou sem destino durante algumas horas. Sumiu.
Voltou alguns meses depois sem se lembrar de nada o que ocorrera durante seu sumiço. E o que ocorreu nestes meses com ela colocou-a na linha de frente da revolução telepática.
20030301
mas quando acordou no dia seguinte, tudo continuava igual. ele ainda estava exposto e havia se tornado transparente. todos os outros telephs podiam investigar seu interior sem que ele pudesse fazer nada para impedir. as barreiras mentais que os outros possuíam para limitar o poder ainda não haviam nele. todos o viam por completo e ele ficaa assistindo palestras mentais de vários telephs interpretando seus símbolos, seus afetos.
nem tudo era tão ruim assim afinal ele também podia vasculhar livremente a todos mas como estava paralisado por ver tudo e por ser visto por todos não conseguia se mexer nem física e nem mentalmente. deixava acontecer a invasão sem resitência.
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